Ainda que o silêncio de uma imagem ou mesmo que a cegueira parcial de uma sonoridade sustente um lírico valor incondicional, faço da gramática um berço para a metamorfose constante de minha existência...
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
NOS TEMPOS DE TIO SAM
Sem corda no pescoço
Sem osso de Saddam
Sem dó do próprio bolso
Eta, Ira e Talibam
Sem pedra no sapato Sem ato de razão Sem herdeiro, o celibato Sem retrato, o perdão
Sem perfume ou colônia Sem cortes e sem costura Sem cardume, sem insônia Cem mortes e sem postura
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