Eis que bate em minha porta o passado. Este de amarelado sorriso, por portar meu futuro em mãos. Chovia como nunca chovera e o cinza da tarde nublara todo o meu prévio perdão. Mudos estávamos sem qualquer intenção ou desvios. Cabia somente ao passado o motivo da volta. Foram precisas algumas horas de banho, ainda na porta de casa, para que o vento secasse toda a lágrima que, durante a sua eterna ausência, nunca derramara. Até tal inditosa data que ali consumia por partes meu tédio. E só aceitei o regresso por notar que o futuro muito prometia-me. Por parecer tanto comigo, ainda que minúsculo perante o pai.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Quem é o pequeno na cesta?
Postar um comentário