quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

POBRE DE TI

Pobre de ti
Quando aplaudiste a minha miséria
Quanto à minha infortuna falência, menti
O luxo e o lixo são mesma matéria

Pobre de ti, tão mesquinho
Avaro indiscreto e senil
Afundas, e nunca sozinho
Reles, infame e de ordem tão vil

Pobre de ti
Quando atingiste de fato a platéia
Quanto ao tombo imprevisto, me ergui
O luxo e o lixo é comum à colméia

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