Ingrata praga.
Faz de mim vira-lata e precoce.
Há sarna que coce.
Em poste, urina.
Há sarna que coce.
Em poste, urina.
Na sina, a não- posse.
E que se engrosse o caldo.
Da lata ao balde
Na baixa do saldo
Tem quem não almoce.
Ainda que o silêncio de uma imagem ou mesmo que a cegueira parcial de uma sonoridade sustente um lírico valor incondicional, faço da gramática um berço para a metamorfose constante de minha existência...
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