sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

SONHO DE HOJE

Como toda manifestação onírica é desprovida de qualquer entendimento cronológico, ou munida de qualquer senso que possa a vir ser facilmente traduzível, exponho apenas uma breve passagem da madrugada de hoje. O cenário era de festa. Não me lembro ao certo quem me fazia companhia, além de minha esposa. Ao adentrar em uma sala, que ao mesmo tempo remetia as dependências de uma cozinha não muito grande, escuto um estranho falar: "Porra, essa festa tá uma merda. Nem tem mulher nenhuma. A única mulher que tem é um pretinha feiosa." No instante em que as racistas palavras foram, ainda que incondicionais, digeridas em minha mente ali confusa, ponderei: "Meu amigo, a única mulher "pretinha" que está aqui nessa festa é a minha mulher!!!" Foi aí que, nervoso, acordei. Queria eu mais alguns minutos de sonho para fazer com que aquele gordinho mimado, de moletón vermelho, engulisse cada uma de suas palavras. E pelo cu.

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