quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

E QUE RIR POR ÚLTIMO?

Da enferma gengiva brotavam-lhe poucos pilares de cor girassol. Ensopados demais por tenaz alegria. Riso este em sulco, que rasgava-lhe toda a derme em longo chedeiro. Trazendo ao semblante avelhado, a puerícia de outrora ainda em recordo. Relíquia abundante em trêmulas palmas. Desconhecia por certo o pretexto eufórico de tamanha desobediência senil. Partia apenas de um ardiloso sorriso baguela. Este que remetia à toda uma vida, em um único gesto delgado de jubiloso receio.

2 comentários:

Anônimo disse...

o espetáculo terminou, mas por falhas técnicas.
o que não o torna impossivel de continuar depois...

Anônimo disse...

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